terça-feira, 31 de julho de 2007

1161. Terça-feira, 31 de Julho (17h00)

Algumas temperaturas às 17h00
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Amareleja – 38,1 ºC
Elvas – 37,9 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 37,6 ºC
Castro Verde (N. Corvo) – 36,1 ºC
Estremoz – 36,1 ºC
Zebreira – 35,9 ºC
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Sagres – 21,1 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 21,1 ºC
Porto – 21,1 ºC
Cabo Carvoeiro – 20,5 ºC
Cabo Raso – 19,5 ºC
Lamas de Mouro (P. Ribeiro) – 19,4 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1160. Situação de Tempo quente em Portugal Continental

O calor que se tem feito sentir nos últimos dias, 29 e 30, não atingiu os valores record de Julho. No entanto, estes dias foram, até ao momento, os dias mais quentes de 2007, com os seguintes registos: Amareleja, no dia 29, com 44,0ºC e Portel, no dia 30, com 43,7ºC.
Das 14 estações analisadas, apenas quatro registaram temperaturas superiores às temperaturas máximas de Domingo. Em Lisboa, no dia 29 registaram-se 40,3ºC e no dia 30, a temperatura observada chegou aos 40,6ºC. No Porto, a temperatura máxima no dia 29 atingiu os 33,5ºC e no dia 30 chegou aos 35,6ºC. Em Coimbra, no dia 29 a temperatura máxima foi de 37,2ºC e no dia 30 foi de 39,3ºC. Em Beja, a temperatura máxima no dia 29 foi 42,3ºC e no dia 30 subiu para os 42,4ºC.
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segunda-feira, 30 de julho de 2007

1159. Domingo, 30 de Julho (17h00)

Algumas temperaturas às 17h00

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Portel (Oriola) – 42,8 ºC

Coruche – 42,1 ºC

Amareleja – 41,7 ºC

Alvega – 41,7 ºC

Beja – 41,6 ºC

Elvas – 41,5 ºC

Castro Verde (N. Corvo) – 41,5 ºC

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Fonte: Instituto de Meteorologia

1158. Instituto de Meteorologia prevê para hoje o dia mais quente do ano

O Instituto de Meteorologia (IM) prevê para hoje, o dia mais quente do ano, temperaturas acima da média para a época, que podem chegar aos 42 graus em Santarém e Beja.
As temperaturas elevadas esperadas levaram o IM a colocar dez distritos em alerta laranja,
um a vermelho e sete a amarelo. Em declarações à agência Lusa, a meteorologista Cristina Simões adiantou que hoje é o dia mais quente do ano com temperaturas acima da média para a época.
"As temperaturas estão bastante elevadas, mas amanhã [terça-feira] vão descer acentuadamente", adiantou. De acordo com a meteorologista, o calor que se faz sentir em todo o país não é anormal para a época. "Esta situação deve-se aos ventos de quadrante leste que trazem ar quente do interior da Península", disse Cristina Simões. A meteorologista prevê uma descida acentuada da temperatura para terça e quarta-feira, sendo que a partir de quinta-feira os termómetros vão voltar a subir. De acordo com informação divulgada no "site" do Instituto de Meteorologia, o distrito de Portalegre (no mapa é o Distrito de Évora e não o de Portalegre) está hoje em alerta vermelho, situação meteorológica de risco extremo.
Os distritos de Braga, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro estão sob alerta laranja, de situação meteorológica de risco moderado a elevado devido às altas temperaturas. A persistência de tempo quente levou também o IM a colocar sob aviso amarelo os distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Porto, Viseu, Aveiro e Coimbra.
O risco de incêndio é muito elevado na maioria dos concelhos do Algarve e interior norte e centro e máximo em alguns concelhos do distrito de Portalegre, Castelo Branco, Santarém e no concelho de Monchique (Algarve).
A incidência de raios ultravioleta apresenta-se hoje muito elevada no território português, alcançando valores extremos no Algarve, interior norte e centro, Extremadura, Alentejo e arquipélago da Madeira. Nas situações com valores extremos, o Instituto de Meteorologia aconselha que se evite o mais possível a exposição ao sol nas horas de maior calor.
Como medidas de prevenção dos efeitos do calor, a Direcção-Geral de Saúde recomenda sobretudo aos idosos, acamados, doentes crónicos e crianças o aumento da ingestão de água ou sumos de fruta natural, sendo de evitar bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína ou ricas em açúcar. A DGS recomenda também que se evite a exposição ao sol, usar roupa solta, de preferência em algodão e de cores claras, e evitar actividades com esforço físico.
O IM prevê para hoje céu limpo e vento fraco, com temperaturas que vão atingir os 42 graus em Santarém e Beja, 40 graus em Lisboa, 39 em Castelo Branco, 38 em Portalegre e Coimbra e 37 em Braga. No Porto, Bragança e em Faro os termómetros vão chegar aos 34 graus e na Guarda 33.
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Fonte: Publico

domingo, 29 de julho de 2007

1157. Domingo, 29 de Julho (16h00) - TEMPO QUENTE

Algumas temperaturas às 16h00

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Portel (Oriola) – 42,9 ºC

Castro Verde (N. Corvo) – 42,3 ºC

Évora (Aeródromo) – 42,1 ºC

Alcácer do Sal (Barrosinha) – 41,5 ºC

Alvega – 41,4 ºC

Santarém (Fonte Boa) – 41.3 ºC

Avis (Benavila) – 41,2 ºC

Estremoz – 41,1 ºC

Beja – 41,1 ºC

Elvas – 40,7 ºC

Tomar (Valdonas) – 40,1 ºC

Lisboa (G. Coutinho) – 40,0 ºC

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Montalegre – 29,9 ºC

Lamas de Mouro (P. Ribeiro) – 28,8 ºC

Almada (P. Rainha) – 27,8 ºC

Aveiro (Universidade) – 27,6 ºC

Penhas Douradas – 27,4 ºC

Cabo Raso – 21,4 ºC

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Fonte: Instituto de Meteorologia

sábado, 28 de julho de 2007

1156. Sábado, 28 de Julho (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Amareleja – 41,2 ºC
Castro Verde (N. Corvo) – 40,4 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 40,3 ºC
Alvega – 39,9 ºC
Portel (Oriola) – 39,6 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 39,6 ºC
Coruche – 39,9 ºC
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Montalegre – 27,4 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 27,3 ºC
Lamas de Mouro (P. Ribeiro) – 26,0 ºC
Aveiro (Universidade) – 23,8 ºC
Cabo Carvoeiro – 20,2 ºC
Cabo Raso – 20,1 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

sexta-feira, 27 de julho de 2007

1155. Açores: agravamento do estado do tempo nos grupos Ocidental e Central

Previsão do estado do tempo para
o Arquipélago dos Açores
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Sexta-feira, 27 de Julho de 2007
GRUPO OCIDENTAL: Períodos de céu muito nublado com boas abertas durante amanhã. Aguaceiros fracos ou chuvisco a partir da noite. Vento sudoeste moderado, tornando-se fresco com rajadas até 50 km/h a partir da noite.
Estado do mar: Mar cavado, com ondas de noroeste de 2 metros, passando a oeste.
GRUPO CENTRAL: Céu geralmente pouco nublado. Vento sudoeste bonançoso, tornando-se moderado.
Estado do mar: Mar de pequena vaga, com ondas noroeste de 2 metros, passando a oeste.
GRUPO ORIENTAL: Céu geralmente pouco nublado. Vento oeste bonançoso. Estado do mar: Mar de pequena vaga, com ondas noroeste de 2 metros.
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Sábado, 28 de Julho de 2007
GRUPO OCIDENTAL: Céu geralmente muito nublado. Aguaceiros que poderão ser fortes e acompanhados de trovoadas durante a tarde. Vento sudoeste muito fresco a forte, com rajadas até 75 km/h,rodando para oeste e tornando-se moderado.
Estado do mar: Mar grosso a alteroso, tornando-se cavado. Ondas oeste de 2 a 3 metros.
GRUPO CENTRAL: Períodos de céu muito nublado. Aguaceiros a partir da noite. Vento de sudoeste moderado a fresco com rajadas até 55 km/h.
Estado do mar: Mar cavado, com ondas oeste de 2 a 3 metros.
GRUPO ORIENTAL: Períodos de céu muito nublado. Vento sudoeste bonançoso a moderado.
Estado do mar: Mar de pequena vaga, com ondas de noroeste de 2 metros, passando a oeste.
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Domingo, 29 de Julho de 2007
GRUPO OCIDENTA: Períodos de céu muito nublado com abertas. Aguaceiros fracos dispersos. Vento oeste moderado, rodando para noroeste.
Estado do mar: Mar de pequena vaga a cavado, com ondas oeste de 3 metros, passando a noroeste.
GRUPO CENTRAL: Céu muito nublado com abertas a partir da tarde. Períodos de chuva ou aguaceiros que pontualmente poderão ser fortes durante a madrugada e manhã, companhados de trovoadas. Vento sul fresco com rajadas até 55 km/h,rodando para oeste e tornando-se moderado.
Estado do mar: Mar cavado, com ondas oeste de 3 metros, diminuindo para 2 metros.
GRUPO ORIENTAL: Períodos de céu muito nublado com abertas, aumentando de nebulosidade ao longo da manhã. Aguaceiros fracos a partir da tarde. Vento sudoeste moderado rodando para oeste durante a noite e tornando-se bonançoso.
Estado do mar: Mar de pequena vaga a cavado, com ondas oeste de 2 metros.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

1154. Quinta-feira, 26 de Julho (17h00)

Algumas temperaturas às 17h00
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Amareleja – 37,3 ºC
Elvas – 36,2 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 35,9 ºC
Zebreira – 35,4 ºC
Castro Verde (N. Corvo) – 34,9 ºC
Portel (Oriola) – 34,9 ºC
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Penhas Douradas – 21,9 ºC
Sines – 21,8 ºC
Porto – 21,5 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 21,4 ºC
Cabo Carvoeiro – 20,6 ºC
Cabo Raso – 19,9 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

quarta-feira, 25 de julho de 2007

1153. Quarta-feira, 25 de Julho (17h00)

Algumas temperaturas às 17h00
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Elvas – 36,8 ºC
Amareleja – 36,6 ºC
Portel (Oriola) – 36,3 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 36,0 ºC
Alcoutim (Mart. Longo) – 35,5 ºC
Castro Verde (N. Corvo) – 35, 3 ºC
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Figueira da Foz (Vila Verde) – 22,0 ºC
Porto – 21,6 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 21,4 ºC
Penhas Douradas – 21,3 ºC
Cabo Carvoeiro – 19,4 ºC
Cabo Raso – 18,9 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1152. Instituto da Água

1151. Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos

1150. ONU pede aumento de assistência para países da África Austral devastados pela seca

A ONU solicitou um aumento da assistência aos países da África austral, incluindo Moçambique, devastados por uma seca prolongada, face à grave crise alimentar que ameaça as suas populações.
O subsecretário geral para os Assuntos Humanitários, John Holmes, advertiu, numa conferência de imprensa, que as magras colheitas obtidas nas últimas semanas no Lesoto, Zimbabwe, Suazilândia e partes de Moçambique fizeram soar o alarme. "Antecipamos que vão ocorrer muitos problemas de carência de alimentos nessas zonas, no mínimo, até que chegue a próxima colheita na Primavera de 2008", indicou.
A baixa produtividade da actual colheita contribuiu para que os preços de numerosos produtos disparassem, o que agrava ainda mais a situação dos sectores mais desprotegidos desses países, advertiu. Holmes destacou em particular a situação na Suazilândia, onde a seca mais longa registada nos últimos 15 anos ocasionou a pior colheita de milho na história do país.
Como consequência, são precisos cerca de 15,6 milhões de dólares para proporcionar assistência a 400 mil pessoas, cerca de 40 por cento da população, até à chegada da próxima colheita, salientou. Dos fundos solicitados, 3,7 milhões de dólares serão canalizados para a assistência urgente aos grupos mais vulneráveis, como são os menores de 5 anos, os órfãos e as mães lactantes.
Nos próximos dias, será lançado um pedido urgente de ajuda para responder à situação no Lesoto, onde a produção do milho baixou este ano 40 por cento, adiantou Holmes. Por uma conjuntura semelhante passa o Zimbabwe, onde se calcula que a comunidade internacional fará chegar 350 mil toneladas de cereais para ajudar a alimentar os quatro milhões de pessoas que podem ser afectadas pela má colheita deste ano.
À má situação da agricultura nesse país soma-se a crise económica que vive nos últimos anos, recordou Holmes. Acrescentou que a ONU mantém em aberto um pedido de fundos para o Zimbabwe de 241 milhões de dólares e que só metade dessa verba foi alcançada.
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terça-feira, 24 de julho de 2007

1149. Canícula no centro e sudeste da Europa

A canícula que se abateu sobre o sudeste da Europa, com temperaturas superiores a 40 graus, foi responsável pela morte de 500 pessoas na Hungria, segundo cálculos do chefe dos serviços de Saúde nacionais. Na Roménia, esta nova vaga de calor já provocou 30 mortos, enquanto a Itália, Macedónia e Sérvia vivem o flagelo dos fogos florestais. Em contrapartida, no norte da Europa, o Reino Unido continua a ser assolado por inundações.
Na Cote d´Azur (França), um incêndio levou hoje a retirar durante algumas horas cerca de 300 pessoas de meia centena de vivendas em Ramatuelle (sul), enquanto um outro incêndio destruía 450 hectares de floresta um pouco mais longe, indicaram as autoridades.
A vaga de calor foi apontada como a causa da morte de cerca de 500 pessoas na última semana na Hungria, onde o recorde de calor foi pulverizado sexta-feira, com 41,9 graus Celsius medidos em Kiskunhalas, 130 quilómetros a sul de Budapeste. "De 15 a 22 de Julho, a temperatura média ultrapassou os 30 graus ma maior parte do país. Durante este período, a taxa de mortalidade aumentou 30 por cento no centro da Hungria em relação à média estival", anunciou o responsável pelos Serviços de Saúde, Ferenc Falus.
"Isso quer dizer que nesta região, a canícula causou a morte prematura de 230 pessoas, equivalente a cerca de 500 no plano nacional", afirmou em comunicado. Todavia, segundo Falus, este balanço é "inferior ao que se pode esperar estatisticamente" durante um período de altas temperaturas.
No país vizinho, Roménia, foram registadas 12 mortes devidas ao calor só na segunda-feira, o que eleva o balanço para 30 desde há uma semana, anunciou hoje o ministro da Saúde, no dia em que cinco departamentos do sul e Bucareste estão em alerta vermelho. É a segunda vaga de calor na Roménia depois da ocorrida em Junho, que causou mais de 30 mortos.
Em Itália, a metade sul conhece desde 13 de Julho uma das mais fortes vagas de calor dos últimos 30 anos – o termómetro subiu hoje aos 44 graus em Tarento e na Catânia (Sicília) e aos 42 graus em Reggio de Calabria (Calábria). O alerta vermelho foi decretado em Roma, Bari e Nápoles, onde as urgências dos hospitais estavam hoje sobrecarregadas de trabalho.
O calor favoreceu a propagação dos incêndios na península, onde os bombeiros continuavam a lutar contra os muitos fogos no centro e no sul que vitimaram quatro pessoas.
Na Macedónia, um gigantesco incêndio florestal devido à canícula declarou-se na madrugada de hoje nos arredores de Bitola (sul), ameaçando a segunda cidade do país. Uma pessoa morreu asfixiada e vários milhares de residentes foram deslocados dos subúrbios desta cidade de 130.000 habitantes a cerca de 200 quilómetros de Skpoje, a capital.
Ao fim do dia, mais de 20 incêndios estavam activos no país, assolado por uma intensa vaga de calor que já levou o governo a proclamar quinta-feira o estado de emergência.
Na Grécia, as autoridades anunciaram terça-feira a morte de um reformado ligada ao forte calor que se faz sentir desde há vários dias e que está na origem dos múltiplos incêndios florestais atiçados por ventos fortes. As autoridades pediram às pessoas para permanecerem em casa durante o dia, com a temperatura a atingir os 45 graus Celsius em Atica (região de Atenas), no Peloponeso (sul) e na Tessalia (centro). Uma queda progressiva das temperaturas é esperada a partir de quinta-feira.
Na Croácia, com temperaturas superiores a 40 graus, foram registadas duas mortes devido ao calor e centenas de hectares de floresta sucumbiram ao fogo. Cinquenta incêndios florestais devastaram 2.500 hectares na Sérvia, sem causar vítimas.
A Turquia regista também temperaturas oito a dez graus mais elevadas do que a média para o mês de Julho no ocidente e centro do país (entre 42 e 44 graus). No extremo oposto, o Reino Unido enfrenta as piores inundações em 60 anos, que deixaram centenas de milhares de lares sem água potável nem electricidade e ameaçavam hoje a cidade de Oxford, em plena época turística.
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1148. Terça-feira, 24 de Julho (17h00)

Algumas temperaturas às 17h00
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Amareleja – 33,3 ºC
Elvas – 32,5 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 32,3 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 32,2 ºC
Portel (Oriola) – 32,0 ºC
Beja – 31,8 ºC
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Montalegre – 20,9 ºC
Aveiro (Universidade) – 20,9 ºC
Penhas Douradas – 19,5 ºC
Cabo Carvoeiro – 19,5 ºC
Cabo Raso – 18,9 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 18,7 ºC
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Fonte:
Instituto de Meteorologia

domingo, 22 de julho de 2007

1147. Culpa é de anticiclone: Verão com vento e frio

O vento e as noites frias vão continuar nos próximos três dias, podendo ainda ocorrer chuva a Norte do Cabo Carvoeiro, devido à passagem de uma ondulação frontal. Para hoje Lisboa não terá mais de 25 graus centígrados; amanhã desce para 23º.
A presença de um Verão tímido explica-se por anticiclone dos Açores estar localizado entre o arquipélago e os Estados Unidos, quando habitualmente neste época do ano permanece entre os Açores e Portugal Continental, divulgou o Instituto de Meteorologia. A esta distância o anticiclone dos Açores é incapaz de deslocar para Portugal a habitual componente de ar seco e quente proveniente do Interior da Península Ibérica. Em sua substituição prevalece uma componente proveniente de Noroeste (do Oceano Atlântico) de ar fresco e húmido.
Segundo o Instituto de Meteorologia não há indicação de que o anticiclone dos Açores sofra uma deslocação nos próximos dias para junto de Portugal.
A localização do anticiclone, muito distante da Europa, é também responsável pelas cheias verificadas nos últimos dias nas ilhas britânicas. O Instituto de Meteorologia sublinha, contudo, que não há previsão de que Portugal possa vir a ficar exposto à forte precipitação verificada no Reino Unido. Portugal regista um ano de precipitação normal, situação que já não se verificava desde Julho de 2003. Nos primeiros sete meses do ano choveu 805,6 litros por metro quadrado. Média dos últimos cinquenta anos é de 858,9.
João Saramago
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sábado, 21 de julho de 2007

1146. Sábado, 21 de Julho (16h00)

Sagres - 18h00
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Algumas temperaturas às 16h00
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Amareleja – 29,5 ºC
Elvas – 29,0 ºC
Zebreira – 28,4 ºC
S . B. Alportel – 28,2 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 27,9 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 27,4 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 27,4 ºC
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Guarda – 19,4 ºC
Cabo Carvoeiro – 18,8 ºC
Cabo Raso – 18,4 ºC
Montalegre – 17,2 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 15,3 ºC
Penhas Douradas – 14,8 ºC
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Fonte:
Instituto de Meteorologia

sexta-feira, 20 de julho de 2007

1145. Sexta-feira, 20 de Julho (17h13)

1144. Islândia: Lições de energia renovável

Os islandeses extraem do fundo da terra a maior parte da energia que consomem: geram electricidade através da geotermia. Por outras palavras, libertam o calor aprisionado debaixo dos seus pés. Enquanto o mundo está imerso no debate sobre as fontes renováveis de energia, a Islândia não fala, age.
Este país nórdico satisfaz 72% de suas necessidades nessa área com produção geotérmica e hidroeléctrica. Essa proporção se reduz na média mundial a 13%, e na Europa a 7%.
A água quente pela qual a Islândia produz energia geotérmica é extraída perfurando rochas quentes bem abaixo da superfície terrestre. Em seguida é colectada em uma estação de bombeamento e transportada por tubulações para tanques centrais, de onde é distribuída para os consumidores. Oitenta e cinco por cento dos lares da Islândia obtêm calefacção partir da energia geotérmica.
Mas esse calor também pode ser convertido em electricidade, por meio de um complexo sistema de perfurações, comutadores de energia e turbinas. As autoridades locais estão dispostas a compartilhar seus conhecimentos sobre energia geotérmica com o resto do mundo.
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1143. Sexta-feira, 20 de Julho (07h00)

Algumas temperaturas às 07h00
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Barreiro (Lavradio) – 17,1 ºC
Cabo Carvoeiro – 17,1 ºC
Faro (Aeroporto) – 16,8 ºC
Cabo Raso – 16,2 ºC
Lisboa (Geofísico) – 16,2 ºC
Sagres – 15,9 ºC
Lisboa (G.Coutinho) – 15,9 ºC
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Cabeceiras de Basto – 7,7 ºC
Montalegre – 7,6 ºC
Arouca – 7,4 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 7,1 ºC
Miranda do Douro – 6,1 ºC
Penhas Douradas – 5,7 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

quinta-feira, 19 de julho de 2007

1142. Quinta-feira, 19 de Julho

Algumas temperaturas às 17h00
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Castro Marim (R.N.Sapal) – 29,6 ºC
Amareleja – 28,3 ºC
Faro (Aeroporto) – 28,1 ºC
S. B. Alportel – 27,4 ºC
Elvas – 27,4 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 27,0 ºC
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Arouca – 18,4 ºC
Viseu (Aeródromo) – 18,3 ºC
Pampilhosa da Serra (Fajão) – 17,7 ºC
Montalegre – 15,0 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 13,0 ºC
Penhas Douradas – 11,0 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1141. Onda de calor atinge a Alemanha e recorde absoluto de consumo de energia em Itália

Uma onda de calor com temperaturas próximas dos 40 graus atinge a Alemanha. No último domingo (15/07), os termómetros registraram 37,8 graus em Eisleben, no estado da Saxônia-Anhalt, recorde do ano. Em Heidelberg, no sul, fez 37,6 graus.
A noite de domingo para Segunda-feira também foi quente, principalmente no leste do país, com temperaturas em torno dos 20 graus. Em Berlim, a média foi de 22 graus à noite. Mas o recorde histórico de 40,2 graus, atingido no verão de 2003, não deve ser alcançado.
A Itália registou um recorde no consumo de electricidade da sua história devido às elevadas temperaturas em todo país, indicaram as autoridades. O consumo atingiu 56.120 megawatts, superior ao recorde de 55.600 registado a 27 de Junho do ano passado.
O consumo de energia aumentou com a instalação de inúmeros aparelhos de ar condicionado devido à onda de calor que atinge o país, com temperaturas entre 35º e 40º graus Celsius.
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Fonte: Diário Digital e DW-WORLD

quarta-feira, 18 de julho de 2007

1140. As inundações são um sinal do aquecimento global, afirma ONU

As recentes inundações na Ásia e na Grã-Bretanha, assim como as ondas de calor no sul da Europa, demonstram que o mundo deve ser preparar melhor para enfrentar o impacto do aquecimento global, afirmou Sálvano Briceño, director da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres da ONU (ISDR).
"As violentas chuvas no Paquistão, Índia e no norte da Inglaterra, assim como as ondas de calor na Grécia, Itália e Roménia são indicadores do que poderá acontecer com maior frequência e intensidade em consequência do aquecimento global. Não podemos esperar para sermos surpreendidos; sabemos o que vai acontecer e devemos nos preparar", advertiu.
A ONU tenta convencer os governos para que se empenhem na redução do perigo de catástrofes naturais e aumentem a preparação de suas populações frente a fenómenos climatológicos potencialmente mortais como temporais, inundações ou ondas de calor. A prevenção compreende a adopção de medidas concretas, como sistemas de alerta precoces, construção de refúgios anti inundações, protecção de moradias e prédios públicos como hospitais e escolas, os abastecimentos de água e electricidade e os meios de transporte.
"Não tentamos aterrorizar ninguém, e sim queremos advertir aos governos sobre a emergência de fazer da redução do perigo de catástrofes uma prioridade em sua agenda política", enfatizou Briceño.
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1139. Quarta-feira, 18 de Julho: Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 1,9 ºC

Algumas temperaturas às 06h00
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Faro (Aeroporto) – 18,6 ºC
Barreiro (Lavradio) – 17,3 ºC
Cabo Carvoeiro – 17,2 ºC
Castro Marim (R.N.Sapal) – 16,9 ºC
Cabo Raso – 16,7 ºC
Lisboa (Geofísico) – 16,7 ºC
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Penhas Douradas – 8,6 ºC
Miranda do Douro – 8,5 ºC
Cabeceiras de Basto – 8,4 ºC
Montalegre – 8,4 ºC
Arouca – 7,6 ºC
Carrazeda de Ansiães – 6,5 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 1,9 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

terça-feira, 17 de julho de 2007

1138. Terça-feira, 17 de Julho (17h00)

Algumas temperaturas às 17h00
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Amareleja – 30,6 ºC
S. B. Alportel – 30,4 ºC
Elvas – 30,1 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 29,6 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 29,3 ºC
Portel (Oriola) – 29,0 ºC
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Guarda – 19,8 ºC
Cabo Raso – 19,4 ºC
Pampilhosa da Serra (Fajão) – 19,2 ºC
Montalegre – 18,1 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 16,3 ºC
Penhas Douradas – 14,1 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1137. Alemanha analisa vasto programa para reduzir o consumo de energia

O governo alemão estuda adoptar um vasto programa de milhares de milhões de euros para reduzir o consumo de energia eléctrica, gás e petróleo, informa o jornal Frankurter Allgemeine Zeitung. De acordo com o diário, Berlim examina várias possibilidades.
O programa contemplaria multiplicar em 2,5 vezes a ajuda à renovação de edifícios antigos, num valor de 3 500 milhões de euros (4 690 milhões de dólares).
Também seriam estimuladas a utilização de energias renováveis e a co-geração, ou seja a produção combinada de electricidade e calor. Além disso, o financiamento actual para a observação das mudanças climáticas receberia um aumento de 500 milhões de euros (670 milhões de dólares).
Os objectivos do governo alemão seriam duplicar a poupança de energia antes de 2020, cifra considerada pouco realista pelas indústrias, e reduzir em 40% (em relação aos números de 1990) as emissões de dióxido de carbono (CO2) antes de 2020.
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segunda-feira, 16 de julho de 2007

1136. Aquecedor piracicabano

Desenvolver um equipamento fácil, fabricado com materiais de preços mais acessíveis, e que preserve os recursos naturais são objectivos que o grupo Solaris, da Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz (Esalq/USP), integrado por alunos de cursos de graduação e extensão que trabalha com energia solar, colocou em prática ao construir um aquecedor inspirado em modelo norte-americano. O aquecedor piracicabano, destaca Maria Lídia Romero Meira, gestora ambiental e coordenadora do Centro Ecológico Flora Guimarães Guidotti – instituição onde são desenvolvidos projectos e pertencente à Fundação de Estudos Agrários Luís de Queiroz (Fealq) – foi idealizado para aquecer a água do chuveiro e de brinde a que sai das torneiras do banheiro e cozinha.
O equipamento é ecologicamente correcto e possibilita economia de até 15% no consumo de energia eléctrica. Feito de tambores de aço galvanizado, com capacidade para 200 litros de água, mangueira – a metragem depende da distância da instalação do equipamento ao local a ser aquecido – garrafas pet, cavaletes de metal ou madeira, plásticos e manta de alumínio, o aquecedor ajuda a economizar até 15% de energia eléctrica e pode custar de R$ 250 a R$ 300.
"O aquecedor pode ser complementar ao sistema convencional de aquecimento. Em dias mais curtos ou frios, o equipamento aquece em torno de 30 graus, mas a sensação térmica é menor", explica Maria Lídia. A manta de alumínio – a mesma utilizada na cobertura de telhado – é colocada nos cavaletes para reflectir parte dos raios solares aos tambores, que ficam envoltos em plástico preso a aros de polietileno para provocar o efeito estufa. Esse feito próximo aos tambores, justifica Maria Lídia, diminui a troca de calor durante o processo.
"Os tambores ficam voltados para o norte (Brasil: maior parte do território fica no Hemisfério Sul), para captar mais raios solares", detalha. No projecto desenvolvido no Centro Ecológico, há sete tambores galvanizados – ideais para uma família de quatro pessoas – para armazenamento da água que vem da rede pública. Para garantir que a água chegue quente no chuveiro e nas torneiras, ressalta a coordenadora do Centro Ecológico, foi desenvolvido um sistema de isolamento térmico em volta das mangueiras que a levam para a casa. "Colocamos garrafas pet que produzem um efeito estufa, para diminuir a troca de calor", destaca.
Para colocar o aquecedor, enfatiza Maria Lídia, não há necessidade de quebrar parede. Um "T" hidráulico é colocado no chuveiro e ligado ao cano que vem do aquecedor. A água aquecida entra na caixa d'água por meio das mangueiras. Quanto mais distante do local onde estão instalados os tambores, maior é a demora para a água chegar.
"Ao abrir a torneira, é melhor esperar um minutos antes de entrar no chuveiro, para evitar contacto com a água fria", recomenda. Além da economia doméstica, ressalta a coordenadora do Centro Ecológico, a tecnologia do aquecedor é benéfica para o meio ambiente por reduzir o uso de energia eléctrica, oriunda das hidroeléctricas que precisam de muita água para produzir a electricidade.
Em 2001, lembra Maria Lídia, o Brasil enfrentou o "Apagão" – racionamento – de energia que não está descartado pela sobrecarga das usinas hidroeléctricas diante da grande demanda nacional. "Para se produzir energia eléctrica, há problema de matança de animais para ocupação de áreas, alagamento, transposição de populações.
Podemos amenizar tudo isso fazendo uso da energia térmica, que é de graça", analisa.
ELIANA TEIXEIRA
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1135. Ilhas de São Miguel e Flores com energias renováveis acima dos 50 por cento

As ilhas açorianas de São Miguel e Flores registaram, nos primeiros quatro meses deste ano, uma penetração de energias renováveis de 50 e 61 por cento, anunciou o vice-presidente do governo regional.
Sérgio Ávila adiantou que o governo pretende transformar o Corvo na primeira das ilhas açorianas em termos de penetração de energia renovável. Para isso, vai ser construída uma central hidroeléctrica reversível na ilha, alimentada por um parque eólico, anunciou.
O anúncio foi feito durante a inauguração da nova central termoeléctrica da EDA no Corvo, que representou um investimento de cerca de dois milhões de euros. A unidade vai substituir a anterior localizada no centro da vila e já ultrapassada.
Por sua vez, Roberto Amaral, presidente da EDA, prevê que a ilha Terceira poderá atingir uma autonomia energética próxima dos 50 por cento dentro de ano e meio, em consequência dos investimentos na construção de uma central geotérmica e num parque eólico.
O forte incremento dos investimentos efectuados nos últimos dez anos permitiu que a produção de energia eléctrica com origem renovável subisse dos 69,7 milhões de kWh em 1996 para os 130,3 milhões em 2006 no arquipélago. Esta evolução significa uma quase duplicação das energias renováveis, com a geotermia (calor da terra) a representar 64 por cento, a hídrica 23 por cento e a eólica 13 por cento do total produzido no último.
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1134. Segunda-feira, 16 de Julho (08h00)


copyright © 2007 EUMETSAT/IM
Imagem de satélite às 08h00 de 16 de Julho de 2007
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Precipitação acumulada
entre as 00h00 e as 24h00 UTC de ontem
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Porto (Pedras Rubras) - 21.0 mm
Viana do Castelo (Chafé) - 19.0 mm
Vila Real - 16.0 mm
Viseu - 13.0 mm
Coimbra (Cernache) - 10.0 mm
Bragança - 8.1 mm
Penhas Douradas - 1.3 mm
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Fonte: OGIMET

domingo, 15 de julho de 2007

1133. Domingo, 15 de Julho

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Precipitação acumulada entre as 06h00 e as 15h00 de hoje (valores aproximados): Viana do Castelo (Chafé) - 17 mm; Porto (Pedras Rubras) - 17 mm; Coimbra (Aeródromo) - 9 mm; Vila Real - 7 mm; Cabo Carvoeiro - 4,5 mm
(Gráficos de evolução horária da precipitação)
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Algumas temperaturas às 16h00
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Amareleja – 32,3 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 32,1 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 30,9 ºC
Beja – 29,3 ºC
Estremoz – 29,1 ºC
Portel (Oriola) – 28,6 ºC
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Bragança – 15,7 ºC
Carrazeda de Ansiães – 15,3 ºC
Trancoso (Bandarra) – 15,2 ºC
Viseu (Aeródromo) – 14,9 ºC
Montalegre – 14,9 ºC
Pampilhosa da Serra (Fajão) – 14,8 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

sábado, 14 de julho de 2007

1132. Desligados sistema de detecção de incêndios de Santarém

O único sistema de vídeo-vigilância para detecção de incêndios florestais no distrito de Santarém vai ser retirado por falta de acordo quanto ao aluguer do terreno, com 12 metros quadrados, afirmou à Lusa o responsável pelo projecto. O sistema foi instalado em 2005 no lugar de Medroa, perto da Barragem de Castelo de Bode, através de uma iniciativa da Associação Empresarial para a Divulgação da Inovação (COTEC) em parceria com Instituto das Novas Tecnologias (INOV).
De acordo com o vice-presidente do INOV, Paulo Relvas, o instituto alugou a área onde ainda está instalada a torre e os equipamentos por 100 euros/mês mas no fim do contrato anual (início de Julho) decidiu não continuar a suportar os custos. Argumentando que já tinha oferecido os equipamentos e a solução global, o INOV tem vindo a escrever desde há meses várias cartas ao Ministério da Administração Interna (MAI) a pedir que a tutela tome conta formalmente do projecto (nomeadamente assegurando o pagamento do aluguer do terreno).
Paulo Relvas contou à Lusa que o MAI ainda não respondeu aos pedidos pelo que o INOV vai deixar de pagar o aluguer e o projecto será terminado.
Este sistema de vídeo-vigilância cobre uma área total de floresta e território de 200.000 hectares, conforme demonstrou no seu computador o responsável do INOV, parceiro do INESC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, uma associação privada sem fins lucrativos, de utilidade pública, dedicada à educação, incubação, investigação científica e consultoria tecnológica. O sistema instalado no distrito de Santarém é composto por quatro câmaras de vídeo ligadas entre si, pelo que o desligar de uma deles torna as restantes inoperacionais, sem poder recolher imagens dos povoamentos florestais. O valor do sistema ronda os 300.000 euros e foi oferecido integralmente às autoridades nacionais, contou Paulo Relvas.
Por outro lado, o responsável do INOV contou também à Lusa que também um sistema de vídeo-vigilância composto por cinco câmaras instalado em Coimbra está em situação de desactivação desde 2005. Este projecto, que também visa a protecção das áreas florestais, estava colocado em cima das torres de um operador de telecomunicações mas foi desmontado devido aos custos das comunicações, disse Paulo Relvas.
O INOV instalou sistemas de monitorização e detecção de incêndios florestais em Castelo Branco (quatro câmaras), Lisboa (outras quatro câmaras) e Leiria (três). Por seu lado, a COTEC instalou quatro torres de vigia com os sistemas de detecção em Santarém e duas no Porto. Caso estivessem todos funcionais, os sistemas instalados cobririam uma área global de 1,2 milhões de hectares de território nacional, na sua maioria povoamentos florestais e algumas localidades.
De acordo com Paulo Relvas, o único apoio que tem sido prestado aos sistemas instalados em Portugal pelo INOV tem sido dado pelo próprio Instituto, resultando que os projectos "não tenham praticamente manutenção desde a sua instalação". As câmaras de vigilância e detecção de incêndios estão a ser utilizadas em acções de monitorização pelos Comandos Distritais de Operações e Socorro, como o caso de Castelo Branco.
O financiamento do INOV é obtido com recurso a instituições privadas, empresas e através de candidaturas com projectos, ao Fundo Florestal Permanente e AGRO 8.1, do ministério da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas.
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1131. Sábado, 14 de Julho (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Elvas – 36,3 ºC
Amareleja – 36,0 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 35,8 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 34,9 ºC
Mirandela – 34,9 ºC
Estremoz – 34,4 ºC
Zebreira – 34,4 ºC
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Sines – 21,7 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 21,6 ºC
Aveiro (Universidade) – 21,4 ºC
Figueira da Foz – (Vila Verde) – 20,8 ºC
Cabo Carvoeiro – 20,2 ºC
Cabo Raso – 20,1 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

sexta-feira, 13 de julho de 2007

1130. Norte "melhor preparado" para combater fogos florestais

O secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, afirmou em Baltar, Paredes, que o Norte do país está este ano "melhor preparado" para combater os fogos florestais com a criação da "segunda coluna" de bombeiros a nível nacional.
A "segunda coluna" é um dispositivo operacional com 120 elementos, destinado ao combate aos grandes incêndios, formado por homens e viaturas das corporações de bombeiros dos distritos do Porto (dois grupos) e de Aveiro (um grupo).
Esta estrutura foi apresentada, pela primeira vez, no Centro de Meios Aéreos de Baltar, na presença de Ascenso Simões, e está desde já operacional, podendo ser accionada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. "A criação da "segunda coluna" é uma mudança considerável em termos de recursos humanos e materiais para o Norte do país", referiu o secretário de Estado. Segundo Ascenso Simões, este dispositivo operacional "vai permitir aumentar a capacidade de intervenção na região Norte".
Segundo disse à Lusa fonte da protecção Civil, a "segunda coluna" - a primeira funcionou em 2006 para o centro do país com elementos das corporações da área de Lisboa - será accionada em casos muito graves de incêndios florestais, visando dar a resposta operacional adequada às grande ocorrências, sobretudo quando estiverem em risco áreas protegidas ou zona habitadas. O comando desta coluna é fixo, tendo sido pré-nomeados oito comandantes de corporações de bombeiros. Deste grupo, serão designados três deles por escala, um por cada grupo de bombeiros.
O distrito do Porto do Porto dispõe este ano, também pela primeira vez, de três equipas de GIPS (Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro), sedeadas em Baltar, onde também funciona o centro de meios aéreos. Uma das brigadas é heli-transportada (nove elementos), deslocando-se no próprio helicóptero de combate a incêndios, que tem por objectivo combater os fogos à nascença.
Devido ao atraso da entrega dos helicópteros pesados - que dispõem de carga de água de cinco mil litros em vez dos actuais 1.200 litros dos aparelhos mais pequenos - está estacionado em Baltar um aparelho médio em vez do russo Kamov, ainda em fase de certificação aeronáutica. O objectivo principal do GIPS é dar uma resposta "rápida e musculada", aos fogos nascentes, como referem os operacionais da protecção civil.
Teixeira Leite, comandante operacional no distrito do Porto, considerou que "se tem investido muito na vigilância" e esse é um factor, aliado às condições meteorológicas favoráveis, para a diminuição do número de ignições (ocorrências de fogos) no Verão deste ano. "A GNR vigia mas também fiscaliza o comportamento das pessoas", afirma o responsável do CDOS-Porto, numa alusão à diminuição dos actos de negligência, como as queimadas, que têm sido a causa de muitos incêndios.
Além do investimento nos grupos operacionais da GNR, o centro de meios aéreos de Baltar está a sofrer obras de ampliação e requalificação, que vão torná-lo no centro operacional para todo o Norte do país, a par com Viseu (para a região Centro) e Loulé(Sul).
Com o apoio da Câmara Municipal de Paredes, está a ser construída nova pista para dois a três helicópteros, estando prevista a construção de um hangar para recolha de aparelhos e manutenção numa segunda fase. Fonte da autarquia anunciou à Lusa que o investimento é de 600 mil euros na construção de duas plataformas, com sete mil metros quadrados cada, prevendo-se gastar mais 250 mil euros na construção do hangar. As pistas deverão ser pavimentadas em Agosto, estimando-se que o novo centro de meios aéreos fique operacional em Outubro.
Além do meio aéreo estacionado em Baltar, o distrito do Porto poderá ainda contar com o apoio de um helicóptero das associações florestais, posicionado em Valongo, e com os dois aviões médios estacionados na placa do aeródromo de Vila Real.
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1129. Sexta-feira, 13 de Julho (18h00)

Algumas temperaturas às 18h00
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Amareleja – 37,9 ºC
Elvas – 37,2 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 36,3 ºC
Zebreira – 36,1 ºC
Alcoutim (Mart.Longo) – 35,0 ºC
Portel (Oriola) – 34,9 ºC
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Porto – 21,3 ºC
Sines – 21,2 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 21,1 ºC
Sagres – 19,8 ºC
Cabo Raso – 19,0 ºC
Cabo Carvoeiro – 18,3 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1128. China ultrapassou os Estados Unidos como maior emissor mundial de dióxido de carbono

Como consequência de seu boom económico, a China ultrapassou os Estados Unidos como maior emissor mundial de dióxido de carbono, o principal dos gases do efeito estufa, disse uma agência financiada pelo governo holandês. Outros especialistas estimavam que a China só iria superar os EUA nos próximos anos.
A ascensão ao número 1 deve aumentar a pressão para que a China se envolva mais nos esforços da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o aquecimento global.
"As emissões de dióxido de carbono da China em 2006 superaram as dos Estados Unidos em 8 por cento", afirmou a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda em nota. Em 2005, a entidade afirmava que as emissões chinesas eram 2 por cento inferiores às norte-americanas. "Com isso, a China encabeça a lista de países emissores de CO2 pela primeira vez", disse a nota.
Com base em dados de uso de energia e produção de cimento, o relatório estima em 6 200 milhões de toneladas a emissão total de CO2 na China em 2006. Desse total, 550 milhões de toneladas foram do cimento, importante fonte de emissões industriais.
Nos EUA, as emissões atingiram 5 800 milhões de toneladas em 2006, sendo 50 milhões de toneladas por causa do cimento. A União Europeia (UE) aparece em terceiro lugar nesse ranking, à frente de Rússia, Índia e Japão.
A Agência Internacional de Energia (AIE), que assessora países ricos, disse em Abril que a China deveria ultrapassar os EUA na emissão de CO2 em 2007 ou 2008. A agência holandesa explicou que seus dados se baseiam em estimativas de uso de combustíveis fósseis da empresa BP, nos dados sobre cimento do Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA e nos dados energéticos até 2004 da AIE.
O CO2 representa cerca de 75 por cento dos gases do efeito estufa, um fenómeno que segundo cientistas tende a provocar mais secas, inundações e ondas de calor em diversos pontos do globo.
A economia chinesa registrou quatro anos consecutivos de crescimento na casa dos dois dígitos, e no primeiro trimestre teve expansão de 11,1 por cento em comparação com um ano antes. A China e outros países em desenvolvimento prometem colaborar nos esforços globais contra o aquecimento, mas dizem que é cedo para falar em limites à emissão de CO2, já que o uso intensivo da energia é essencial para ajudar a tirar centenas de milhões de pessoas da pobreza.
Os países em desenvolvimento defendem que a iniciativa parta das nações que têm as maiores emissões per capita, enquanto Washington afirma que a China e outros grandes países em desenvolvimento precisam se empenhar mais. Com 1 300 milhões de habitantes, as emissões per capita da China são apenas um quarto das dos EUA, que têm 300 milhões de habitantes.
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Fonte: Reuters

quinta-feira, 12 de julho de 2007

1127. Quinta-feira, 12 de Julho (16h00)

Algumas tempertaturas às 16h00
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Évora (246 m) - 36,8 ºC
Beja (247 m) - 36,4 ºC
Castelo Branco (384 m) - 34,3 ºC
Portalegre (590 m) - 34,2 ºC
Lisboa / Geofísico (95 m) - 31,4 ºC
Vila Real - 30,4 ºC
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1126. Quinta-feira, 12 de Julho: 8 distritos em alerta devido ao calor

Fonte: WeatherOnline
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Oito distritos do centro e sul do continente português estão hoje sob aviso Amarelo devido à persistência de temperaturas elevadas, com Santarém a chegar aos 36 graus e Beja aos 37. De acordo com o Instituto de Meteorologia, os distritos em alerta Amarelo, o segundo de uma escala de quatro, são Lisboa, Santarém, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Setúbal, Évora e Beja.
A incidência de raios ultravioleta apresenta-se hoje muito alta, atingindo valores extremos, correspondendo a uma situação de perigo, no grupo oriental dos Açores e na Madeira. Nos casos extremos, o IM desaconselha o mais possível a exposição ao sol, enquanto nos restantes locais onde os valores vão estar muito elevados, recomenda medidas de protecção contra os raios solares.
A maior parte do território continental apresenta hoje um risco de incêndio entre o elevado e o máximo. O Algarve e o interior centro enfrentam um risco elevado, enquanto um núcleo formado pelos concelhos de Mação (Distrito de Santarém), Gavião, Nisa (distrito de Portalegre), Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão (distrito de Castelo Branco) corre risco máximo de incêndio.
Na quarta-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou 65 fogos.
O céu vai apresentar-se hoje pouco nublado ou limpo, prevendo-se uma pequena subida de temperatura. Beja vai ser o distrito com temperatura mais elevada (37 graus) seguido de Santarém (36), Portalegre e Castelo Branco (35).
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Fonte: Agência LUSA

quarta-feira, 11 de julho de 2007

1125. Quarta-feira, 11 de Julho (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Alcácer do Sal (Barrosinha) – 37,5 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 37,5 ºC
Portel (Oriola) – 35,9 ºC
Beja – 35,8 ºC
Elvas – 35,6 ºC
Alvega – 34,5 ºC
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Figueira da Foz (Vila Verde) – 22,7 ºC
Penhas Douradas – 21,4 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 21,8 ºC
Aveiro (Universidade) – 20,0 ºC
Cabo Carvoeiro – 18,6 ºC
Cabo Raso – 18,5 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1124. Desastres naturais custaram ao País 1 200 milhões de euros em 2003

Temperaturas extremas, cheias, incêndios e seca são alguns dos desastres naturais com origem em fenómenos meteorológicos que só nos últimos 40 anos fizeram vários milhares de mortos e provocaram pesados prejuízos económicos. 2003 foi o pior ano de que há registo no período em causa quer em termos de número de fatalidades, quer de impactos económicos: mais de dois mil mortes e prejuízos superiores a mil milhões de euros, segundo dados do investigador Carlos Garrido, durante a conferência Emissões e Competitividade, organizada pelo jornal Água&Ambiente, que decorreu em Lisboa.
De acordo com este investigador, citando dados obtidos junto do Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED) que em colaboração com a Organização Mundial de Saúde mantém desde 1988 uma base de dados sobre eventos catastróficos (Emergency Events Database – EM-DAT), o ano de 2003 ocupa o ranking da tabela com o fenómeno incêndios a registar um impacto na economia portuguesa de cerca de 1 291 milhões de euros (1 730 milhões de dólares). São também os fogos florestais responsáveis pelo segundo pior ano em matéria de impactos económicos em Portugal nas quatro últimas décadas, com 1 231 mil milhões de euros (1 650 mil milhões de dólares).
Em Agosto de 2003, as temperaturas extremas fizeram o maior número de vítimas: 2007 pessoas sucumbiram aos efeitos do calor. Pior só nas cheias de Novembro de 1967 que vitimaram 462 pessoas. Ainda em 2003, os incêndios afectaram também outras 150 mil pessoas.
Carlos Garrido traçou também um cenário dos impactos associados às catástrofes naturais a nível global. Segundo a resseguradora Swiss Re, em Dezembro de 2006, os prejuízos patrimoniais provocados por fenómenos naturais ou com origem humana terão atingido os 173,4 mil milhões de euros, dos quais apenas 61,6 mil milhões estavam cobertos por seguros, ou seja cerca de um terço.
Portugal, um dos países da União Europeia, que não tem conseguido travar o aumento das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), deverá ter um défice de 3,8 milhões de toneladas de CO2 no período de cumprimento de Quioto. Um cenário, assumido por António Gonçalves Henriques, director-geral da Agência Portuguesa do Ambiente, não obstante a revisão do Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão 2008-2012 (PNALE II) – em análise pela Comissão Europeia – que integra um pacote de medidas e medidas adicionais e que deverá sofrer um corte de dois milhões de toneladas face à proposta inicial.
Pedro Martins Barata, representante do Center for Clean Air Policy, vê como várias reticências o caminho que Portugal vem percorrendo nesta matéria. «O Plano Nacional das Alterações Climáticas 2006 é pouco eficaz e há sectores que estão francamente abaixo do que poderiam estar. É o caso do sector dos transportes», avalia. Por outro lado, afirma, «o PNALE II é relativamente pouco ambicioso».
Pedro Barata Martins chama a atenção para o facto de Portugal não poder «depender ad aeternum da capacidade de penetração das renováveis, precisando de apostar em políticas transversais, nomeadamente nas áreas do ordenamento do território, da ocupação do solo, modelo de transportes e no aumento do potencial de eficiência energética». Áreas onde, considera, «são possíveis grandes reduções».
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1123. A desertificação e o Alqueva

Com o Verão no horizonte, e numa altura em que se anuncia que o mesmo vai ser dos mais quentes dos últimos anos, ganha importância a discussão à volta da desertificação dos solos. Tal acontece, a meu ver, porque é quase inevitável a ligação que se estabelece entre a desertificação e o calor.
Sabe-se, contudo, que a degradação dos solos vai muito para além desse factor climatérico que é o calor excessivo. Ela tem a ver com factores múltiplos como sejam os incêndios, a agricultura e, naturalmente, a seca.
Os incêndios são a principal causa para a degradação dos solos em Portugal. A exposição da terra aos efeitos erosivos do clima leva ao desaparecimento dos nutrientes e ao aparecimento do tipo de vegetação que arde com maior facilidade.
Já no que se refere à contribuição da actividade agrícola para a degradação constata-se que o recurso a más práticas agrícolas para os solos é outras das causas para a desertificação. A título de exemplo, no que se refere ao Alentejo, refira-se as campanhas de trigo que arruinaram os seus solos.
Por outro lado, no que se refere à seca, as alterações climáticas contribuem, e bastante, para a redução cada vez maior, da chuva, sobretudo a sul do Tejo e, consequentemente, no Alentejo. Segundo os resultados da Agência Espacial Europeia divulgados no Dia Mundial da Desertificação e da Seca, celebrado em Sevilha, o Interior Alentejano é tido por uma área em risco de desertificação. Apesar de tudo, não apresenta, ainda, um risco tão elevado como outras zonas do Pais, como sejam a Beira Baixa e o Sotavento Algarvio.
Para esse facto, segundo o anunciado, está a contribuir a água de Alqueva que viabiliza já a cultura de milhares de hectares de olival e vinha que por ele estão a ser regados. O Alqueva evidencia, desta forma, para além de factores de desenvolvimento económico, factores positivos de natureza ambiental como é agora o facto de permitir atenuar a degradação dos solos e, consequentemente, a desertificação. É, pois, necessário que quem gere o empreendimento coloque ao serviços dos proprietários agrícolas e florestais toda a potencialidade que o empreendimento encerra, no que à agua e sua utilização diz respeito, e que estes últimos saibam, com a dita, operar a mudança que o Alentejo reclama contribuindo, desta forma, para a sua não desertificação, não só física, como humana.
Domingos Cordeiro
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Fonte: Diana FM

terça-feira, 10 de julho de 2007

1122. Quarta-feira, 10 de Julho (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Alcácer do Sal (Barrosinha) – 36,4 ºC
Amareleja – 35,9 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 35,1 ºC
Alvalade – 34,7 ºC
Portel (Oriola) – 34,5 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 34,3 ºC
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Figueira da Foz (Vila Verde) – 22,8 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 22,4 ºC
Penhas Douradas – 21,3 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 19,7 ºC
Aveiro (Universidade) – 19,5 ºC
Cabo Carvoeiro – 17,7 ºC
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Fonte:
Instituto de Meteorologia

segunda-feira, 9 de julho de 2007

1121. Excesso de emissões de dióxido de enxofre obriga a suspender laboração em fábrica

Os níveis de dióxido de enxofre previstos na lei (500 miligramas por metro cúbico) foram hoje ultrapassados na unidade industrial de produção de amoníaco da AP Amoníaco de Portugal, no Barreiro, o que levou o Ministério do Ambiente a suspender a laboração naquele complexo. "Esta situação observou-se entre as 01:00 e as 4:00 e entre as 14:00 e as 17:00, tendo-se registado, respectivamente, em cada um destes períodos, as concentrações médias horárias máximas de 758 miligramas por metro cúbico e de 1.545 miligramas por metro cúbico" refere um comunicado hoje divulgado.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) entendeu justificar-se a adopção de medidas cautelares para a prevenção ou eliminação de situações de perigo, num caso onde considera que existem "riscos para a saúde humana". A unidade industrial de produção de amoníaco da AP Amoníaco de Portugal, situa-se no Lavradio, Concelho do Barreiro.
A laboração foi suspensa "até que sejam adoptadas as necessárias medidas correctivas", refere o Ministério, que adianta que a situação já foi comunicada à autoridade regional de saúde.
No final da semana passada, um grupo de cidadãos recolheu mais de 1.500 assinaturas para garantir que a fábrica AP - Amoníacos de Portugal labore de acordo com as regras ambientais, evitando os alegados danos que provoca na qualidade de vida e bens da população. "O grupo popular nasceu da insatisfação das pessoas pelas partículas libertadas para a atmosfera nos últimos meses e a não existência de informação de nenhuma das entidades sobre o que se passa. Perante a insatisfação generalizada, em conversa de café, decidiu-se fazer um abaixo-assinado que, em menos de 48 horas, recebeu mais de 1.500 assinaturas", disse à Lusa Hugo Abade, um dos impulsionadores da iniciativa.
Luís Almeida, director da AP-Amoníacos de Portugal, explicou então à Lusa que não existem descargas na fábrica, lembrando que as emissões são controladas pelas entidades competentes. "Não existem descargas mas emissões fixas que emitem em continuidade e são controladas. Quando a caldeira é sujeita a intervenções, por vezes quando se ligam os ventiladores, as partículas são expelidas mas, em funcionamento, isso nunca acontece", garantiu então Luís Almeida.
A Associação Defesa do Ambiente no Lavradio (ASDAL) referiu em comunicado que depois de ter conhecimento dos problemas dos últimos tempos, entrou em contacto com a empresa que explicou que se tratava de problemas técnicos que estavam a ser resolvidos. "A ASDAL contactou, igualmente, a Direcção Geral do Ambiente da Comissão Coordenadora da Região de Lisboa e Vale do Tejo, no sentido de alertar para a situação anormal que se estava a registar e procurar obter informação sobre os índices de poluição, cujo controle é da responsabilidade daquela entidade", destaca o documento.
O director Luís Almeida disse à Lusa que a empresa está a trabalhar numa solução para os problemas que por vezes acontecem, que passa pela substituição dos hidrocarbonetos fósseis por gás natural. "Já temos gás natural mas precisamos que seja assegurado o necessário para alimentar todo o equipamento e, nesse sentido, estamos há seis meses à espera que ele nos seja garantido por uma empresa do ramo. Não é uma situação fácil de conseguir, pela dimensão do que é necessário", salientou.
O director confessou ainda que todos os dias é solicitado, nas reuniões diárias, que exista o máximo de cuidado com a população, situada a cerca de 12 metros da fábrica e com as questões ambientais. "Temos cuidados com a população e também existem objectivos ambientais que a empresa pretende cumprir mas existem situações que não podemos controlar", concluiu.
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1120. Segunda-feira, 9 de Julho (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Faro (Aeroporto) – 35,2 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 32,8 ºC
Portel (Oriola) – 32,7 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha) – 32,3 ºC
Elvas – 32,3 ºC
Beja – 32,2 ºC
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Aveiro (Universidade) – 19,4 ºC
Cabo Raso – 17,9 ºC
Cabo Carvoeiro – 17,8 ºC
Penhas Douradas – 17,8 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 16,6 ºC
Montalegre – 16,2 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1119. Segunda-feira, 9 de Julho (06h00)

Algumas temperaturas às 06h00
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Faro (Aeroporto) – 20,6 ºC
S. B. Alportel – 18,7 ºC
Elvas – 18,4 ºC
Castro Marim (R.N.Sapal) – 17,5 ºC
Almada (P.Rainha) – 16, 9ºC
Barreiro (Lavradio) – 16,9 ºC
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Moimenta da Beira – 9,2 ºC
Cabeceiras de Basto – 9,2 ºC
Guarda – 9,2 ºC
Anadia – 9,0 ºC
Sabugal (Martim Rei) – 8,8 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 7,2 ºC
Montalegre – 7,1 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

domingo, 8 de julho de 2007

1118. Emissões de CO2 cresceram 0,9 por cento em Portugal desde 2004

Portugal foi um dos 13 países da União Europeia (UE) que em 2005 continuou a registar uma tendência de aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, contrariando assim a redução de 0,7 por cento registada em média no conjunto dos Estados-membros, face ao ano de 2004.
De acordo com os dados divulgados recentemente pela Agência Europeia de Ambiente (EEA, da sigla em inglês), as emissões dos países da UE caíram 11 por cento face ao ano de referência (1990 para a maioria dos países). No total em 2005, foram emitidas 5 177 milhões de toneladas de CO2, menos 641 milhões de toneladas do que no ano de referência.
De 2004 para 2005, as emissões de GEE baixaram 0,7 por cento em média nos 27 Estados-membros (UE-27), enquanto em Portugal aumentaram 1 por cento (mais 0,9 toneladas do que em 2004).
Portugal emitiu 85,5 milhões de toneladas, mais 24 milhões do que no ano base (1990), ou seja as emissões registaram um aumento de mais de 40 por cento. O desvio ao limite de crescimento das emissões nacionais de 27 por cento estabelecido pela Comissão Europeia, face a 1990, foi já ultrapassado em mais de 13 pontos percentuais. Como Portugal, outros nove países mantêm-se fora da rota de cumprimento do Protocolo de Quioto, entre eles a Áustria, Chipre, Grécia, Itália e Espanha.
A seca é o principal factor apontado para as subidas de emissões em Espanha, o país da UE-15 que mais aumentou as suas emissões: 3,6 por cento de 2004 para 2005 (mais 15,4 milhões de toneladas). Em contrapartida, 14 países já conseguiram emitir abaixo do tecto estabelecido, entre os quais se contam a Bélgica, Bulgária, Alemanha, Holanda e Reino Unido.
Segundo os dados da Agência Europeia para o Ambiente, na UE a 15 - antes do alargamento a Leste - a redução de emissões operada foi de 1,5 por cento em 2005 em relação a 1990 (4192,4 contra 4257,2 toneladas de CO2). Este decréscimo deveu-se principalmente a uma diminuição de emissões de CO2 no sector da produção de electricidade e de calor, dos serviços e dos transportes rodoviários. Já na UE a 27 a redução face a 1990 é da ordem dos 7,9 por cento.
Ainda de acordo com a EEA, a Alemanha e a Roménia foram os países que, em termos absolutos, mais contribuíram para a redução de emissões na UE-27 em 2005, com reduções relativamente a 1990 de 226,4 e 95 milhões de toneladas de CO2, respectivamente.
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1117. Domingo, 8 de Julho (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Amareleja – 35,2 ºC
S. B. Alportel – 34,9 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 33,8 ºC
Elvas – 33,5 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 33,4 ºC
Zebreira – 32,9 ºC
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Viana do Castelo (Chafé) – 21,7 ºC
Porto – 21,7 ºC
Figueira da Foz (Vila Verde) – 21,6 ºC
Aveiro (Universidade) – 19,7 ºC
Montalegre – 18,8 ºC
Cabo Raso – 18,7 ºC
Penhas Douradas – 17,7 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

sábado, 7 de julho de 2007

1116. Sábado, 7 de Julho (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Amareleja – 36,5 ºC
Zebreira – 35,6 ºC
Elvas – 35,3 ºC
Castelo Branco – 35,2 ºC
Portel (Oriola) – 35,1 ºC
Mirandela – 34,6 ºC
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Penhas Douradas – 22,0 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 21,9 ºC
Porto – 21,5 ºC
Aveiro (Universidade) – 20,1 ºC
Cabo Carvoeiro – 18,9 ºC
Cabo Raso – 18,6 ºC
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1115. Interior do Alentejo: Final de tarde em dia de Verão


Fotografias tiradas ontem, por volta das 20h45,
na vila do Alandroal

sexta-feira, 6 de julho de 2007

1114. Sexta-feira, 6 de Julho (15h00)

Algumas temperaturas às 15h00
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Coruche – 37,1 ºC
Avis (Benavila) – 37,0 ºC
Amareleja – 36,3 ºC
Mértola (Vale Formoso) – 36,3 ºC
Estremoz – 36,2 ºC
Castro Verde (N.Corvo) – 36,2 ºC
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Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 25,2 ºC
Penhas Douradas – 24,9 ºC
Porto – 24,1 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 23,1 ºC
Aveiro (Universidade) – 21,2 ºC
Cabo Carvoeiro – 18,5 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1113. AÇORES: Agravamento do Estado do Tempo

Comunicado do Serviço Regional de
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Aviso 25/2007
2007/07/06 – 09:30

O Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores informa, que segundo o Instituto de Meteorologia, uma superfície frontal fria de actividade moderada a forte encontra-se a oeste do Grupo Ocidental, deslocando-se para leste e devendo por isso atravessar os Grupos Ocidental e central durante as próximas horas podendo causar precipitação forte.
Nestas condições prevê-se:

-Para o Grupo Ocidental, no período entre as 12:00h de 06 de Julho e as 00:00h de 07 de Julho: Chuva FORTE;
-Para o Grupo Central, no período entre as 00:00h de 07 de Julho e as 12:00h de 07 de Julho: Chuva FORTE;

O SRPCBA recomenda que sejam tomadas as precauções habituais em situações desta natureza.

1112. Protecção Civil do Montijo: Conselhos para um verão em segurança

O Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC), da Câmara Municipal de Montijo, alerta todos os munícipes para a necessidade de implementarem medidas específicas durante a época de Verão, como forma de prevenir algumas situações de risco.
Assim, na praia ou em outro local com água vigie atenta e permanentemente as crianças. Utilize dispositivos de segurança, como bóias e braçadeiras, adaptados à idade da criança. Opte sempre por frequentar praias devidamente vigiadas, não mergulhe em locais desconhecidos, respeite as bandeiras e as indicações dos nadadores salvadores.
Evite refeições pesadas e bebidas alcoólicas. Lembre-se que, após uma refeição, é necessário aguardar três horas até entrar na água. Quanto aos cuidados a ter com o sol, deve evitar a exposição prolongada, sobretudo entre as 11h00 e as 16h00.
As crianças, com menos de um ano de idade, devem vestir uma t-shirt de cor clara. O protector solar deve ter um índice adequado à sua idade e tipo de pele (factor igual ou superior a 15 para os adultos e a 20 para as crianças). Para evitar a desidratação deve ingerir líquidos não alcoólicos, sem açúcar e cafeína, como água ou sumos de fruta naturais.
O calor pode favorecer a proliferação de microorganismos nos alimentos, pelo que as toxi-infecções alimentares são frequentes no Verão. Para evitar estas situações, deve consumir alimentos frescos e cozinhados na hora. Deve lavar bem os alimentos e não deixar fora do frigorifico os que precisam de refrigeração. Não se esqueça de verificar os prazos de validade e de acondicionar correctamente os alimentos. É muito importante, também, lavar bem as mãos antes e depois de manusear os alimentos. Este cuidado é necessário igualmente para os utensílios, como talheres, tábuas de cozinha e bancadas.
Se vai passar férias fora de casa tenha em atenção que está num ambiente novo e, por isso, faça sempre uma inspecção ao local onde se encontra para verificar a localização de escadas, de tomadas eléctricas, de espaços exteriores perigosos (poços, albufeiras, abismos) e de zonas de armazenamento de produtos de risco (por exemplo pesticidas).
Tenha cuidado com os churrascos. Só devem ser feitos nos locais apropriados, de modo a evitar incêndios e acidentes. No caso das suas férias incluírem a prática de desportos, utilize o equipamento de protecção adequado (capacete, joelheiras e cotoveleiras) e pratique-os nos locais definidos para o efeito.
Se elegeu o campo como local de férias, use repelente para evitar as picadas de insectos e não deixe as crianças comerem bagas ou sementes de plantas desconhecidas.
Se seguir estes conselhos, certamente que terá um Verão em segurança!
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1111. Sexta-feira, 6 de Julho (07h00)

Algumas temperaturas às 07h00
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Portalegre – 24,7 ºC
Proença-a-Nova (P.Moitas) – 24,4 ºC
Faro (Aeroporto) – 22,8 ºC
Lisboa (Geofísico) – 22,7 ºC
Pampilhosa da Serra (Fajão) – 22,4 ºC
Beja – 22,2 ºC
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Anadia – 14,3 ºC
Alvega – 13,5 ºC
Chaves (Aeródromo) – 13,4 ºC
Almada (P.Rainha) – 13,2 ºC
Lamas de Mouro (P.Ribeiro) – 13,0
Alcobaça – 11,6 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

1110. Saúde: Centros de saúde tórridos

Um total de 47 centros de saúde e respectivas extensões de localidades do Alentejo aguardam aprovação do Tribunal de Contas para avançarem com o projecto de climatização. Daí resulta que os aparelhos de ar condicionado possam não chegar a tempo de atenuar as altas temperaturas de um Verão que, segundo os cientistas, poderá ser o mais quente dos últimos anos.
Depois de nos últimos anos os hospitais do Alentejo e do Algarve terem suportado temperaturas elevadas devido ao intenso calor próprio do Verão e à falta de sistemas de climatização, problema entretanto controlado, com o último hospital – o de Évora – a concluir nas próximas semanas esse projecto, não é claro que tenha chegado a vez dos centros de saúde.
Segundo fonte da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA), as 47 unidades de saúde “não têm um sistema de climatização e podem ter, num ou noutro caso, um aparelho de ar condicionado. Por enquanto, aguardam o visto do Tribunal de Contas para se adjudicar a obra da instalação de um sistema de climatização em todas as unidades”.
AR FRESCO POR 1,5 MILHÕES - O projecto de dotar os centros de saúde e respectivas extensões de saúde do Alentejo, a região mais quente do Continente, com um sistema de climatização representa um investimento que ascende a 1,5 milhões de euros, repartidos entre fundos comunitários e o Orçamento do Estado. Segundo a ARSA, não foi possível avançar com a climatização dos centros de saúde em simultâneo com o desenrolar dos trabalhos nos hospitais da região por se tratar de “candidaturas diferentes”.
Assim, o tempo de espera pela aprovação do projecto e a duração das obras levam a Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) a admitir que muito provavelmente a climatização não chegará neste Verão. Por seu turno, a administração do Hospital do Espírito Santo de Évora mostra-se optimista quanto à conclusão das obras de instalação do sistema de climatização e afirma ao CM que essa infra-estrutura estará a funcionar em todos os serviços daquele estabelecimento a partir de sexta-feira, dia 15 de Junho.
Porém, a data avançada ao CM pela ARSA é outra: finais do mês de Julho. Segundo a administração do Hospital de Évora, a dificuldade em climatizar o hospital deveu-se ao facto de ser composto por quatro edifícios distintos. O edifício Espírito Santo é o último a ser climatizado e o que integra o maior número de serviços, designadamente os internamentos de cardiologia, obstetrícia, cirurgia, ortopedia, pediatria e ainda os blocos operatórios.
A climatização dos hospitais alentejanos foi alvo de peripécias rocambolescas que passaram pela não inclusão de verbas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).
2,1 MILHÕES PARA OS HOSPITAIS - Cerca de 2,1 milhões de euros de fundos provenientes da União Europeia e do Orçamento do Estado foram gastos na climatização dos dois hospitais da cidade de Portalegre – o Hospital Santa Luzia e o Hospital José Maria Grande, que compõem a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano – e ainda do Hospital do Espírito Santo de Évora, que deverá concluir os trabalhos o mais tardar em Julho.
Segundo o subdirector-geral da Saúde, José Robalo, o caso mais complicado foi o ocorrido em Évora, onde “teve de se fazer uma autêntica revolução” para efectuar as obras de climatização, que tiveram um custo que ascendeu a um milhão de euros. O mesmo responsável da Direcção-Geral de Saúde admite que pode haver “certos hospitais com alguns locais climatizados e outros não”.
ABRIGO NOS CENTROS - Segundo o Plano de Contingência, museus, cinemas, centros comunitários, bibliotecas e centros comerciais devem servir de abrigo quando as temperaturas estiverem muito altas. A localização dos abrigos deve ser transmitida à população e aos profissionais de Saúde.
AVISO DAS ARS - Este ano, ao contrário do que sucedeu nos anteriores, são as Administrações Regionais de Saúde (ARS) que decretam os alertas em caso de onda de calor, conforme as especificidades de cada região. Esses procedimentos não competem à Direcção-Geral da Saúde.
CONSEQUÊNCIAS - A exposição ao calor intenso constitui uma agressão para o organismo, que leva à desidratação, agravamento de doenças crónicas, esgotamento e, nos casos graves, à morte.
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